"Não sabes que a água é como as pedras e respira levemente ampliando-se em sedimentos breves e figuras que renascem em cada momento em que existimos?
Não sabes que o olhar é outro tacto que se abre ao desejo e a inquietude onde tudo se reúne e se transforma nos sinais subtílimos da paixão?
Não sabes que o silêncio é uma expressão de contiguidade e doçura quando o tempo é quase uma fissura e outra hipótese para que o caminho se abra mais adiante?
Talvez se fosses que persistisses em ver no sortilégio uma carícia onde tudo fosse possível sobre a terra sem mais magia do que a que vem da vida."
sábado, 27 de fevereiro de 2010
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