terça-feira, 13 de julho de 2010

THE END

Não é que doa menos, apenas aprendi a lidar com a dor.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Dá-me mais

Preciso de mais. Preciso que me dês mais e de ter mais. Preciso de me sentir segura. Preciso de conseguir perceber que não é só um olhar fixo e incompreensível. Preciso de não me sentir sozinha, só isso. Gostava que caminhasses ao meu lado. Não digo para me levares ao colo, mas gostava que andasses do meu lado. Quero deixar que me conheças. Quero que me deixes conhecer-te também. Mas novamente preciso de mais. Não cedi desta vez, fui mais forte e fechei os olhos. Mas não sei por mais quanto tempo consigo ser forte . Não sei por mais quanto tempo é que conseguirei que as minhas memórias me afectem. Mas agora encontro-me equilibrada num fino fio e és tu que decides: se volto para trás ou continuo. Mas agora é diferente. Já arranjei maneira de me equilibrar confortavelmente onde estou neste preciso momento. Mas não me voltarei a dar se não fizeres o mesmo.

domingo, 23 de maio de 2010

Tive-te tão perto e tive medo de te perder mas iludimo-nos com pouco. Então o que é que é suficiente? Perdi-te, afastaste-te, agora estás longe e não sei como alcançar-te...

sábado, 15 de maio de 2010

"- Parece que o chão caiu debaixo de mim e eu tenho estado a correr desde então mas agora não consigo encontrar o caminho de volta.
- Se calhar não tem a ver com voltar atrás mas sim com estares exactamente onde estás."
Fotografia: Inês Carmo
"Sê tu própria porque a vida é curta demais para seres outra pessoa qualquer."
Deixa tudo para trás. Dá-me a mão. Juntos mais nada importa, costumava não importar. Costumávamos ser felizes, sem precisar de ningúem. Já não pensámos duas vezes e fugimos juntos. Vamos fazê-lo, outra vez! Vamos voar, chegar ao céu e alcançar as nossas estrelinhas. Tenho saudades de sentir o calor do teu corpo no meu. Tenho saudades de quando me davas a mão. Tenho saudades dos olhares que trocávamos e de toda a cumplicidade. Junta-te a mim. Preciso de ti. Preciso da tua amizade. Volta a ser meu e eu serei tua. Preciso das nossas conversas, preciso de ouvir a tua voz. Preciso apenas de te ver para ficar reconfortada. Não me deixes, sabes que não suportaria. Sabes que estou aqui, no mesmo sítio de sempre, se quiseres voltar sabes onde me encontrar. Por nós, pela amizade única que eu quero acreditar que ainda se mantém, e porque te adoro, acima de tudo.

Desisto, não tenho mais forças, estou cansada de lutar!

Fotografia: Inês Carmo

domingo, 9 de maio de 2010

Sinto as lágrimas despidas caírem-me suavemente pelo rosto. Elas não se contém nem se envergonham. Surgem sem pudor. Não se deixam dominar, são algo incontrolável. Incontornável. Deixam-me sem armas, incapaz de lutar. Por isso, simplesmente, deixo-me ir.

sábado, 1 de maio de 2010

É tão difícil saber os riscos e ao mesmo tempo cair nas armadilhas. Os caminhos não são tão simples. As estradas de ilusões atravessam-me o caminho. Tento encontrar-te, encontrar-me mas perco-te, perco-me. Desta vez, outra vez, caímos. Estou no chão, onde já sabia que iria estar mas sofro porque quis. Fiz a minha escolha. Escolhi o lado errado pois entreguei-me ao desejo. Mas por mais arduamente que te deseje, tenho que ter o mínimo de orgulho comigo. Agora tenho medo, quero esconder-me. Envergonho-me e orgulho-me. Não me arrependo. É tudo uma contradição. Aceito o presente e o passado já foi vivido. Provavelmente voltarei a fazer a escolha errada. Deste-me tudo, eu joguei com as cartas que tinha, arrisquei a zona de conforto e perdi o coração. Não sei o que esperar. Aguardarei, o tempo que for preciso, até a ferida sarar. É tudo assim, passa com o tempo. Espero fortemente vir a acreditar nisto, brevemente.

"Páro no teu sorriso"

Fotografia: Inês Carmo

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Não consigo pronunciar o teu nome naturalmente porque sempre que me concentro nas nossas memórias sinto um vazio no peito. Sinto-te distante. Sei que não é irreversível pois cabe-nos aos dois lutar. Se ambos o fizermos tudo volta ao que era, passe o tempo que passar. Por mais distantes e perdidas que as recordações parecem estar, elas são sólidas e marcaram - como uma tatuagem que não sai do corpo, do coração, da alma. Mas tenho saudades da proximidade. Luta comigo, rema no mesmo barco do que eu, contra todas as marés, pois sinto a tua falta.
Não posso deixar de acreditar porque simplesmente sinto-me vazia sem ti.
Enches-me. Enches-me de uma maneira que não sei explicar mas faz-me bem. Sei distinguir o limite de me iludir e apenas saber que estamos bem. Estou feliz por te ter assim, se for a única maneira de eu alguma vez te ter.

domingo, 25 de abril de 2010

Os desafios são para ser agarrados e as lutas constantes. Podemos por vezes sentirmo-nos desamparados mas as estrelas continuam a brilhar e tens razões suficientes na tua vida para não desistir. Não te limites a existir, vive!

domingo, 11 de abril de 2010

Palavras para quê?

Fotografia: Inês Carmo
Tenho estado sentado a ver a vida a passar pela calçada. Tenho estado à espera que um sonho se infiltre nos meus pensamentos escondidos. Começo a pensar no que aconteceria se deixasse este mundo para trás. Estaria o vento nas minhas costas? Conseguiria tirar-te da minha memória, desta vez?

Jonathan Rhys Meyers - This time (Tradução)
Espero pacientemente por um futuro que parece não chegar.
Confunde-se com a realidade mas está lá, de alguma maneira.
Ainda tenho saudades tuas.
Parece tudo tão distante mas tão presente. Quem me dera voltar a sentir tudo outra vez. Não cometer os erros que cometi. Voltar atrás. Mas isso nunca poderá acontecer. É a isto que chamamos vida. Faz parte enganarmo-nos, levantarmo-nos e voltarmos a cair. Os obstáculos são ultrapassados e virão outros. É bom sentir demasiado. É bom sentir e viver tudo intensamente. As desilusões fazem parte e vão sempre acompanhar-nos mas em tamanhas desilusões vai haver um passo que daremos que será o certo. E é nessa altura que olhamos para trás e vemos que valeu a pena. Porque não temos que chorar porque acabou mas sim sorrir porque aconteceu. E de certeza que nos faz crescer, ver a vida com outros olhos. E é nestas alturas em que aprendemos a viver novamente.