terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Não posso adiar o amor para outro século
não posso ainda que o grito sufoque na garganta
Não posso adiar ainda que a noite pese séculos sobre as costas e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração.

António Ramos Rosa

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