terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Já não sei o que quero. Num momento digo que é passado e que tenho que deixar ir, e no instante a seguir já estou a dizer que te quero. Quero-te, quero-te, quero-te! É o que mais quero, a única coisa que peço. Não te posso ter perdido, não posso! Fui idiota. Só queria poder voltar atrás para sentir os teus braços a envolverem-me, aí congelaria o tempo. Porque é que já não estás em mim? Quero-te! Volto a pensar. Não posso pensar assim. A desilusão têm-me por completo. Sinto-me inútil. Sinto que isto me consome e me destrói lentamente. Sinto que outro gigantesco pedaço se soltou. Haverão assim tantos mais? Desisto! Levem tudo! Não tenho mais forças, não quero resistir! Levem tudo, levem-me! Não sou feliz aqui. Tiraram-me tudo o que me podiam ter tirado de certa forma. Só quero ter-te novamente. Ou será que alguma vez te tive? Quero-te. Volta a invadir a minha cabeça... Pára! Chega. Volta! Desisti. Por hoje voltei a morrer.

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