sábado, 20 de março de 2010

Não consigo explicar nem perceber o que sinto. Acho que posso dizer que é inútil. Sinto-me inútil. Estou fora daqui, fora do meu corpo, fora da minha cabeça. Perdida por aí. Pergunto-me porque insistes em falar-me? Não percebes que dói? Porque é que só vês o teu sofrimento? Não consegues perceber que me estou a recompor? A tentar construir do zero, recomeçar, e que a tua voz e presença só me faz cair novamente? Deixa-me! Solta-me! Deixa-me ir, seguir em frente. Por favor. Gosto de te ver feliz, juro. Mas deixa-me tentar sê-lo também. (...) Preciso de respostas, não as consigo encontrar, por mais que tente. Ilumina-me, estou farta de andar no escuro. Tenho medo de cada passo. Não vale a pena escrever. As linhas estão escondidas, as palavras não fazem sentido, estão desligadas, são inseguras e inúteis. Estou vazia. Sinto-me acabada. É uma despedida. Adeus. FIM.

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